Acho que também é egoísmo da minha parte, afinal, em um país que tem a educação pública e privada degradada (para não falar outra coisa), acho que é pedir algo além do alcance. Desculpe o linguajar, mas é isso mesmo. A escola não forma cidadãos. Em um país onde estudar não tem valor, onde as pessoas tratam o espaço público como querem, se apossam da calçada para "prolongar" a garagem, lavam a calçada com a mangueira, levam seus caezinhos para defecar na rua e não limpam, é pedir demais que tratem outras pessoas com respeito. Enfim... sem educação não dá e olha que investimentos não estão sendo feitos agora o que significa que daqui a 10 anos, as coisas vão continuar na mesma.
20 novembro, 2008
Me chamem de "Japa"
Desisti de carregar o fardo quero-mudar-a-imagem-dos-coreanos-na-comunidade-brasileira. É uma responsabilidade muito grande e um trabalho de formiga. Sempre me preocupei com isso, mas seria uma pretensão minha achar que eu poderia fazer a diferença, afinal, esse nosso Brasil é muito grande e São Paulo, por si só, é gigantesca. Antes de tudo, não vou dizer que não tentei. Tentei, mas percebi que primeiro é necessário acabar com os pré conceitos. Todos nós temos a cabeça fechada (por mais que você se ache globalizado porque come sushi, porque lê revistas internacionais ou porque assiste TV a cabo). Desisti mesmo. Me chamem de "japa". Antes, eu explicava a diferença: que a língua era diferente, que os países eram diferentes, que a comida é totalmente diferente, mas invariavelmente a conversa acabava com a mesma conclusão: "Ah, então é a mesma coisa?".
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